sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Com o coração alheio na mão



Grandes sacrifícios ficaram registrados na história da civilização maia. Uma série de rituais era desenvolvida por estes povos, sendo o mais conhecido o da extração do coração. Esta prática está retratada em vários exemplos de manifestações culturais, na cerâmica e na pintura. Um forte exemplo revela uma imagem pintada de um ritual de assassinato de um prisioneiro atado a um cadafalso por um indivíduo grotesco, que lhe remove as estranhas com uma lança. Ao mesmo tempo músicos tocavam tambores e trompetas. Ainda foram encontrados nos muros de Bonampak imagens assustadoras de rituais de tortura. Outro sacrifício praticado consistia em empurrar a vítima ainda viva para dentro dos cenotes.

Em 2005, foi encontrada uma vala com crianças de um a dois anos, sacrificadas. Os sacrifícios eram realizados para se consagrar templos que haviam sido construídos na "acrópole" de Comalcalco. Foram encontrados registros artísticos que retratavam crianças tendo seus corações arrancados durante a ascensão ao trono de novos reis ou para celebrar o início de novos ciclos no calendário maia.

Mark Forrester se depara com diversos assassinatos que remetem a sacrifícios – e um deles é o da extração do coração. Será que você consegue desvendar "O Segredo do Gênesis" junto com ele?

2 comentários:

  1. Na época de Jesus Cristo, aquele Herodes loucão lá mandou matar todos os meninos até 2 anos de idade.

    Deve ser um ritual desse tipo aí...

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  2. Verdade, Ana, a bíblia conta pelo menos dois casos de sacrifícios de crianças até dois anos.

    Sinistro.

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